Plano de recuperação de aprendizagens

A pandemia da COVID-19 interferiu com a dinâmica dos sistemas educativos, incluindo Portugal, tendo estado na origem de uma das maiores crises globais na história da educação. Os alunos, de vários países, estiveram fora das salas de aula. Os professores e assistentes operacionais foram afetados pelo súbito encerramento das escolas. Nos dias de hoje, ainda, há um considerável número de discentes afetados, a nível de aprendizagens não consolidadas, pelo encerramento total/parcial dos estabelecimentos de ensino.

Com a pandemia ficaram expostas e ampliadas as desigualdades já existentes anteriormente, na educação. Os alunos mais vulneráveis foram, também, nesta época de pandemia, os que sentiram as maiores fragilidades; alguns alunos não tinham ligação à internet adequada, assim como, dispositivos e conhecimentos digitais necessários para acompanhar o ensino a distância. As lacunas, a nível de conhecimentos, foram adensadas, assim como a estabilidade socio-afetiva. Os professores, durante os períodos de pandemia, reorganizaram-se e desenvolveram capacidades que lhes permitissem ensinar à distância; com pouco tempo para se prepararem para a nova modalidade de ensino, muitas vezes sem a orientação e os recursos necessários.

Os professores reorganizaram os currículos e adaptaram os planos de aula para dar continuidade ao trabalho com os alunos. Foi necessário adaptarem-se a uma nova realidade, mesmo os que não tinham formação e/ou capacidades digitais. Face ao exposto, alguns alunos ficaram com algumas lacunas a vários níveis: quer das aprendizagens, quer do plano sócio afetivo; intelectual e emocional.

A Escola construiu o seguinte plano de recuperação das aprendizagens: